Tenho trabalhado muito com VALORES nas e das
Organizações. Valores que devem ser claros e que devem demonstrar para onde uma
empresa quer ir e como ela quer ir. Mas por outro lado, também tenho aprendido
cada vez mais que para uma empresa evoluir e se conhecer melhor, seus dirigentes
precisam estar atentos aos valores individuais das pessoas, alinhados –
preferencialmente – ao mesmo caminhar da corporação. E esse caminhar depende
sim das empresas estarem dispostas e abertas para conhecerem melhor as suas
pessoas e seus times. A nova liderança
ou a mudança dela no mundo corporativo e por que não dizer, fora dele também,
toca diretamente no comportamento humano. No comportamento dos lideres e como
eles demonstram seus valores. Atitude demonstra valor. Comportamento demonstra
valor. O valor que motiva e o valor que limita. Somos os dois. Assim mesmo;
como luz e sombra. Temos os valores que nos limitam para crescer e evoluir,
como também temos os valores que nos motivam a sermos pessoas melhores e para
avançarmos na vida. Então ficam as perguntas: Quais os valores que motivam a
sua vida? Você tem praticado esses valores?
Precisamos ter consciência de que só vamos
conseguir entender a corporação e valoriza-la, quando nos entendermos e nos
valorizarmos. Parar e refletir sobre isso é parar e refletir sobre a
importância da nossa existência, sobre o que queremos como missão de vida e o
que queremos deixar para o futuro: o nosso LEGADO. Assim como as pessoas, as
empresas querem deixar um legado, uma história. E isso não se faz sem os
valores conhecidos e sem a realidade dos valores praticados. Valores como amor,
generosidade, honestidade, ética, amizade, família, trabalho, alegria,
equilíbrio e muitos mais que pautam e governam a nossa existência.
Falar de engajamento é falar também de
valores que combinam. É poder falar daquilo que me move e que move a corporação
e o time onde atuo. A questão é que ficamos sempre no paralelo das relações.
Uma empresa, um trabalho, representa uma das relações mais importantes para o
ser humano, e nós acreditamos que isso pode ser feito assim, meio que no
automático. Triste engano. As empresas que querem verdadeiramente se relacionar
com as suas pessoas, abrem a discussão para o DESENVOLVIMENTO e para a GESTÃO.
Incentiva seus gerentes a serem líderes e como tal, motiva a conversa aberta e
fala através dos seus valores, querendo saber dos valores das suas pessoas.
Trabalha na rota da transparência pela prática e nao só pela Missão colocada em
belas palavras na parede da recepção. Missão sem valores praticados, é perda de
energia, é fuga e risco de quebra de propósito e de resultado.
Para tanto, confiar e ser leal depende desse
processo de crescimento e amadureciemnto tanto das pessoas quanto da corporação.
Os dirigentes e líderes necessitam ser os primeiros a entender esse processo e
perceberem a necessidade de uma tomada de atitude. Eles devem ser os pioneiros
a darem exemplo concreto de que comportamento é valor e o que se faz é aquilo
que se fala. O famoso “walk the talk” está exatamente ai, nesse gap entre a
inteção e a ação. Líder que é lider, seja em casa ou no trabalho, consegue
fazer aquilo que fala e a partir daí, assumir seu verdadeiro comportamento
frente à comunidade.
Precisamos estar conscientes de que cada vez
mais a corporação está nas nossas vidas de dia e de noite. Isso faz com que a
vida não seja tão fragmentada. Somos uma pessoa só. Um indivíduo indivisível,
que tem em seu comportamento, seja em casa, ou no trabalho, a integridade de
SER. Isso mesmo, SER e PODER SER. Essa é uma escolha importante, pois se não
conseguirmos ser o que realmente somos, podemos estar fadados a famosa e
insuportável frustração. Mais do que isso, nossa alegria ficará restrita e
definitivamente não nascemos para segurarmos a felicidade. Ela é bem vinda à
vida. Pois então é hora de pensar, sentir e agir em relação aos nossos valores
de vida. É hora de levantar e observar nossos próprios comportamentos ao invés
de apontarmos os dos outros. Se realmente estivermos incomodados com algo, pode
ser a hora de avaliar e decidir sobre que caminhos queremos percorrer, pois
definitivamente, não há crescimento na zona de conforto e não há conforto para
os que querem crescer.
Pois que venham nossos valores transformados
em comportamentos que poderão nos levar para lugares melhores na VIDA. Que o
engajamento comece com o nosso próprio EU, num acordo de líderes para chegarmos
ao engajamento bacana com o que nos cerca.
Que assim seja! Sempre.Artigo originalmente publicado na revista #10 Estilo Tenis
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