sábado, 28 de julho de 2012

Efeito Trator



É fato que nos dias de hoje o famoso “trator” começa a ficar meio de lado nas Organizações.
O efeito daquele indivíduo que vai sem medo, que não nega um bom desafio e pega isso como se fosse a última coisa do mundo e sem se preocupar muito com o que está a sua volta, segue em frente.

Não podemos confundir protagonismo, empowerment ou accountable com massacre. Ter a consciência de que podemos protagonizar ações e desafios com a colaboração dos outros é ponto fundamental para o desenvolvimento da própria carreira e da dos outros também.
O indivíduo que passa por cima para chegar ao objetivo ou enfrentar os desafios, vai ter que se explicar muito bem lá na frente. Isso porque as pessoas não estão mais na posição de se calar, de permitir o avanço do outro por cima de suas atividades, vontades ou opiniões. É claro que existem empresas que admitem, mantém e querem muito os tratores desgovernados, mas pelo o que tenho visto, este perfil está sendo cuidado com muita atenção. O que significa que antes ou até mesmo hoje, esse perfil de indivíduo era meio que “perdoado” justificando suas atitudes com frases do tipo: “Ele passa por cima dos outros mas entrega”, “Prefiro segurar um louco do que empurrar um babaca”, “Deixa o cara trabalhar. Depois a gente conserta” e por ai vai.
Já ouviram frases desse tipo? Pois bem, a pergunta que faço é por que ao invés de reforçar esse comportamento, não tentamos ajudar, alertar, desenvolver e se for o caso dispensar. Quanto vale uma entrega com tanto para ajustar depois? E esse ajuste não é só dos processos burlados ou esquecidos, mas das pessoas e dos times que são prejudicados com esse tipo de atitude.

Outro dia ouvi de um executivo uma frase brilhante que na verdade é título de um livro:
“O Poder dos quietos”. Por que as Organizações querem e nutrem tanto os estilos mais extrovertidos, mais da exposição, do que faz, do que realiza e do que passa por cima?
O melhor de uma Organização e de uma sociedade é quando ela faz essa mescla maravilhosa dos estilos que somam, contróem, fortalecem. Se há aquele que faz, deve haver aquele que pensa, elabora, reflete, investiga. Tudo isso sem perder o prazo, é claro, mas cuidando da forma, do jeito, das palavras e da CONvivência. Viver em conjunto não é fácil, mas é obrigação do líder dar esse exemplo e incentivar suas equipes a construírem a verdadeira diversidade. Não aquela que fica na parede ou no código da empresa, mas nas ATITUDES de suas pessoas.

Vale a reflexão e o pensamento de que podemos sim mudar esse curso. Podemos como pais e mães que criam e desenvolvem indivíduos com a mesma toada da ação o tempo todo. Com a nossa ansia de fazer o melhor, estamos criando nossos filhos para serem “super homens e mulheres”  que podem tudo. Os exemplos: aula de música, de inglês, de espanhol, tenis, natação, luta livre (sim, porque eles têm que se denfender...), balet, ginástica olímpica, escola, reforço, aulas particulares, etc....Ufa!
A pergunta é por que e para que estamos nessa FREEWAY sem acostamento, sem semáforo, sem paradas. Outro dia numa academia do Rio vi meninos e meninas treinando ginástica olímpica as 21:00 hs. Elétricos, é claro, num estacionamento ou fábrica de mini tratores que não param. Somos os responsáveis por isso. Na minha humilde opinião, acredito que existem três formas básicas de mudar esse planeta na questão do desenvolvimento humano: a família, a escola e a empresa. São três pilares importantes para que no futuro os quietos ou introvertidos possam ter orgulho de serem quietos, contribuindo de forma decisiva e sendo respeitados pelo que são e pelo que podem contribuir. E que da mesma forma os extrovertidos possam continuar contribuindo e ouvindo para o melhor de todos. Para o melhor da vida que se resume no diverso, no colorido, na harmonia de diversos tons para o resultado COMBINADO de uma sinfonia explêndida e que seja plena para TODOS.

Que assim seja! Sempre.

Artigo originalmente publicado na revista #11 ESTILO TENIS

domingo, 24 de junho de 2012

Valores e Comportamentos


Tenho trabalhado muito com VALORES nas e das Organizações. Valores que devem ser claros e que devem demonstrar para onde uma empresa quer ir e como ela quer ir. Mas por outro lado, também tenho aprendido cada vez mais que para uma empresa evoluir e se conhecer melhor, seus dirigentes precisam estar atentos aos valores individuais das pessoas, alinhados – preferencialmente – ao mesmo caminhar da corporação. E esse caminhar depende sim das empresas estarem dispostas e abertas para conhecerem melhor as suas pessoas e  seus times. A nova liderança ou a mudança dela no mundo corporativo e por que não dizer, fora dele também, toca diretamente no comportamento humano. No comportamento dos lideres e como eles demonstram seus valores. Atitude demonstra valor. Comportamento demonstra valor. O valor que motiva e o valor que limita. Somos os dois. Assim mesmo; como luz e sombra. Temos os valores que nos limitam para crescer e evoluir, como também temos os valores que nos motivam a sermos pessoas melhores e para avançarmos na vida. Então ficam as perguntas: Quais os valores que motivam a sua vida? Você tem praticado esses valores?
Precisamos ter consciência de que só vamos conseguir entender a corporação e valoriza-la, quando nos entendermos e nos valorizarmos. Parar e refletir sobre isso é parar e refletir sobre a importância da nossa existência, sobre o que queremos como missão de vida e o que queremos deixar para o futuro: o nosso LEGADO. Assim como as pessoas, as empresas querem deixar um legado, uma história. E isso não se faz sem os valores conhecidos e sem a realidade dos valores praticados. Valores como amor, generosidade, honestidade, ética, amizade, família, trabalho, alegria, equilíbrio e muitos mais que pautam e governam a nossa existência.

Falar de engajamento é falar também de valores que combinam. É poder falar daquilo que me move e que move a corporação e o time onde atuo. A questão é que ficamos sempre no paralelo das relações. Uma empresa, um trabalho, representa uma das relações mais importantes para o ser humano, e nós acreditamos que isso pode ser feito assim, meio que no automático. Triste engano. As empresas que querem verdadeiramente se relacionar com as suas pessoas, abrem a discussão para o DESENVOLVIMENTO e para a GESTÃO. Incentiva seus gerentes a serem líderes e como tal, motiva a conversa aberta e fala através dos seus valores, querendo saber dos valores das suas pessoas. Trabalha na rota da transparência pela prática e nao só pela Missão colocada em belas palavras na parede da recepção. Missão sem valores praticados, é perda de energia, é fuga e risco de quebra de propósito e de resultado.

Para tanto, confiar e ser leal depende desse processo de crescimento e amadureciemnto tanto das pessoas quanto da corporação. Os dirigentes e líderes necessitam ser os primeiros a entender esse processo e perceberem a necessidade de uma tomada de atitude. Eles devem ser os pioneiros a darem exemplo concreto de que comportamento é valor e o que se faz é aquilo que se fala. O famoso “walk the talk” está exatamente ai, nesse gap entre a inteção e a ação. Líder que é lider, seja em casa ou no trabalho, consegue fazer aquilo que fala e a partir daí, assumir seu verdadeiro comportamento frente à comunidade.
Precisamos estar conscientes de que cada vez mais a corporação está nas nossas vidas de dia e de noite. Isso faz com que a vida não seja tão fragmentada. Somos uma pessoa só. Um indivíduo indivisível, que tem em seu comportamento, seja em casa, ou no trabalho, a integridade de SER. Isso mesmo, SER e PODER SER. Essa é uma escolha importante, pois se não conseguirmos ser o que realmente somos, podemos estar fadados a famosa e insuportável frustração. Mais do que isso, nossa alegria ficará restrita e definitivamente não nascemos para segurarmos a felicidade. Ela é bem vinda à vida. Pois então é hora de pensar, sentir e agir em relação aos nossos valores de vida. É hora de levantar e observar nossos próprios comportamentos ao invés de apontarmos os dos outros. Se realmente estivermos incomodados com algo, pode ser a hora de avaliar e decidir sobre que caminhos queremos percorrer, pois definitivamente, não há crescimento na zona de conforto e não há conforto para os que querem crescer.

Pois que venham nossos valores transformados em comportamentos que poderão nos levar para lugares melhores na VIDA. Que o engajamento comece com o nosso próprio EU, num acordo de líderes para chegarmos ao engajamento bacana com o que nos cerca.
Que assim seja! Sempre.


Artigo originalmente publicado na revista #10 Estilo Tenis

domingo, 6 de maio de 2012

Assertividade com Diversidade

É só olharmos para o significado das duas maravilhosas palavras, que nosso comportamento pode mudar, nossos valores podem ser redimensionados e nossas atitudes diante da VIDA podem realmente se tornar VIVAS. Então vejamos. Segundo a Wikipédia, ASSERTIVIDADE é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso.


Mais do que isso, pessoas mais assertivas são pessoas mais bem resolvidas, que vivem com menos ansiedade, com menos medo e assim, com mais coragem e tranquilidade para tomar decisões e ajudarem os outros nessa mesma toada.

Agora olhando o significado de DIVERSIDADE, também segundo Wikpédia, temos que essa maravilha da humanidade diz respeito à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente.

A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua.

BINGO! BINGO minha gente! Esse é o desejo para o ser humano de verdade, para o executivo bom de equilíbrio, para o trabalhador sem medo, sem escudos ou armas, para os que acreditam que a igualdade vem do que é diverso, do que é diferente, do que pode mover pelo contrário e não pelo mesmo apenas pelo mesmo. “Comunhão de contrários”. Que bela frase vinda do wikipédia! Quase que uma profecia anunciada para o futuro emergente que nos assola.

Ser assertivo com diversidade pode nos tornar melhores em todos os momentos da vida, em todas as decisões. Assertividade SEM diversidade pode ser perigosa e vice versa. Mas as duas juntas são IMBATÍVEIS. As duas juntas podem transformar as pessoas e fazê-las bem melhores a cada dia e a cada convivência. Liberdade do EU olhando a liberdade do OUTRO.

Aceitando, ouvindo, entendendo, absorvendo, revendo, mudando. Diversidade é a capacidade plena de ouvir com o coração ABERTO. Esse caminho maravilhoso do SENTIR com qualidade de escuta. Sem julgamento, sem críticas, sem a escolha do EU em detrimento do NOSSO. Baita desafio...Isso porque não queremos abrir mão de nada, nao queremos perder. Não suportamos jogar fora os nossos dogmas, paradigmas, crenças ou virtudes, isso segundo os nossos conceitos de virtude.

Para ser assertivo precisa ser seguro, precisa saber de si, precisa se conhecer e acreditar que a posição não necessita da oposição. Para acreditar e praticar a diversidade precisa ser corajoso. Essa coragem que vem da amplitude das idéias e reformas. Melhor que a forma a reforma. Melhor que o foco a amplitude. Nossa! Podemos ser focados e amplos. 

Podemos ser assertivos e diversos. Podemos TUDO. Outro dia disse que é difícil encontrar um homem do campo míope. Isso porque ele olha o horizonte, força a vista, penetra no nada para ver o tudo. Conhece sem conhecer, elabora e reelabora a sua percepção e intuição a partir dos movimentos que sente e que permite enxergar sem os olhos da cara, mas com os olhos da alma e do coração. Com os olhos da vivência, da experiência.

E agora, no mundo do HOJE e do AGORA estamos sendo conduzidos por nós mesmos e por uma população em desespero a sermos IGUAIS. Que perigo...

Acho que a música sempre me ensinou sem eu saber. Acho que a música traz o conceito da assertividade com diversidade em cada nota musical diferente e que juntas compõem uma melodia. Só o gênio João Gilberto fez o Samba de Uma Nota Só. Mesmo assim, com tons diferentes. Pois então, que a diversidade dos tons e matizes possam invadir as nossas almas. Que a assertividade do que somos e queremos possa nos encorajar para o protagonismo de assumirmos nós mesmos e nos carregar com carinho e amor. E que a união absoluta das duas energias transformadoras da humanidade possam estar como sinais de alerta diante de nós. A cada dia. Só por hoje. Pensando e querendo pra sempre. Que assim seja!


Artigo originalmente publicado na revista #9 Estilo Tenis

domingo, 8 de abril de 2012

Líder ou Gerente?


E falando de carreira, temos aqui uma pergunta muito importante: qual a diferença entre gerente e líder? Nos dias de hoje tenho falado muito sobre esses dois “sujeitos” que andam pelos corredores, salas e reuniões do mundo corporativo, das lojas, dos restaurantes, enfim, dos lugares onde a hierarquia aparece. Para esclarecer ou gerar mais dúvidas ainda - apesar de não ser a intenção - de uma forma geral, todos podemos ser os dois. Por vezes um domina o outro. Por vezes um é parceiro do outro. Por vezes um briga com o outro. Não existe melhor nem pior. Os dois podem se completar e formar uma bela dupla, dependendo da situação.

Para ser um bom líder, um início favorável é o autoconhecimento. Só alguém que se conhece pode tentar conhecer o outro. Só alguém se lidera, pode tentar liderar o outro, só alguém que se responsabiliza, pode se responsabilizar por si e pelo outro. O líder é aquele que pergunta: O que? Por quê? O gerente é aquele que pergunta o como. O líder é o cara da visão, da sensibilidade, da intuição. É o sujeito que inspira e motiva pelas suas experiências e vivências, aproveitando também, a vivência do outro. O gerente é o sujeito dos processos, da forma, do passado, presente e futuro. Ele, o gerente, nos ajuda no COMO, nas métricas, nos dados, na metodologia, nos objetivos. O líder nos ajuda nos PORQUÊS das coisas, das pessoas, das grandes metas, da missão e do propósito de estarmos juntos. Isso quando somos um time. O gerente faz o plano e o líder aproveita o aprendizado de fazer o planejamento.
Muito bom ter os dois, mas efetivamente o mundo está carecendo mais dos líderes que conseguem INOVAR e trazer aquilo que jamais foi pensado. Estamos numa era onde o FAZER está tomando lugar do pensar e do SENTIR. Líder sente mais. Gerente faz mais. Os dois são necessários, mas com equilíbrio. Coisa rara nos nossos dias de hoje. O equilíbrio.
E como podemos formar novos líderes para empresas, carreiras e times melhores? Devo confessar que não acredito nos modelos e nos livros que dizem COMO. Devo dizer que não concordo com coisas do tipo: “os dez mandamentos do líder” ou “os cinco passos para ser um grande líder”.
Se quisermos mesmo responder a pergunta, devemos ser mais humanos. Devemos gostar e aceitar a humanidade, ou seja, aceitar o erro do outro e ter a consciência que falhamos. Um bom líder precisa ter recebido boa dose de AMOR na vida e também precisa assumir que recebeu e, portanto que pode doar, sem expectativas. O verdadeiro líder é aquele que tem a plena e verdadeira capacidade de se colocar no lugar do outro. Ser gerente ou estar gerente, pode se aprender muito bem nas escolas de gestão, no dia-a-dia das empresas, nos cursos e treinamentos. Ser líder depende do olhar para si para o outro. Depende da alegria e da diversão permitida. Depende das conversas com a família e com os amigos. Depende de estarmos dispostos a jantar com quem amamos sem que a TV esteja ligada. Depende de telefonar para os nossos amigos mais queridos e não somente mandar uma mensagem pelo celular ou pelo computador.  Ser líder depende da maravilhosa capacidade de não julgar.
Para ser ou estar gerente precisamos de muito. Para ser líder precisamos de pouco. Mas o pouco que representa o bastante e que nos move para o que não sabemos ainda.
O verdadeiro líder é aquele que AMA a simplicidade. Que tem o desejo real de transformar o complicado em simples, o difícil no fácil e o negativo no positivo. Quer ser líder, então seja antes de tudo o PROTAGONISTA da sua vida e da sua carreira.
Definitivamente carecemos desses líderes maravilhosos que sabiam como motivar e inspirar pessoas. Precisamos nos conscientizar disso para criarmos filhos com essa vocação, com esse desejo. Mas para isso, precisamos estar com eles, conversar com eles, contar boas histórias, traduzir coisas (como um bom líder é capaz de fazer), precisamos nos abrir para o desconhecido e finalmente nos divertir com o que fazemos e comemorar todas as vitórias da vida. Que assim seja!

artigo originalmente escrito para a revista EstiloTênis #7 http://issuu.com/estilotenis/docs/estilotenis7

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CRIATIVIDADE e AUTOCONHECIMENTO

A criatividade tem sido tema de vários workshops e encontros que faço. Aliás, sempre foi.

Mas hoje vejo uma necessidade das pessoas quererem ser criativas, buscarem a criatividade e até fazerem cursos de criatividade. Devo dizer que isso não está em cursos ou manuais. A criatividade é um processo que deve partir de dentro de cada um de nós e com a força e o poder do autoconhecimento.
Ser criativo significa assumir que podemos fazer diferente, que podemos transformar, desenvolver uma nova maneira de fazer as coisas. Criar é o princípio básico da necessidade de viver de uma forma, digamos “revisitada”. Criar um novo hábito, vestir uma roupa diferente, rir diferente, criar e conquistar novas coisas, pessoas, metas, propósitos. A criatividade não é algo complicado. Não deve ser mesmo. Precisamos ser mais simples nessas “coisas” que dizem que devemos ser ou fazer.

E então, surge o termo CO-CRIAÇÃO, que é criar junto, em colaboração com o outro. Virou moda agora. É “CO” para tudo, até para o que eu ainda nem tenho comigo mesmo. Então como vou fazer com o outro ? O início está em nós mesmos, em nosso SENTIR que deve ser respeitado, ligado, religado e assumido e também provocado em toda sua dimensão. Somos seres do pensar, do sentir e do agir. Mas infelizmente nos tornamos mais fazedores e por isso queremos fazer o tal curso de criatividade achando que isso vai despertar, vai acionar a criatividade dentro de nós. Pode ajudar, mas não resolve. A solução, só pra variar, está dentro de nós mesmos. A solução está em reconhecer que somos criativos em muitas coisas no nosso dia a dia mas não nos damos conta disso. Somos atropelados pelo FAZER e pelo AGIR e isso nos tira da conexão com o nosso poder criativo, com o nosso poder de inovar e de pensar diferente.

Devemos nos provocar todos os dias para esse movimento, que depende da nossa arte interna e não externa. Todos somos artistas e criativos maravilhosos da vida. Todos temos a capacidade de criar e aprender a criar. Uns mais que os outros, é claro, mas não podemos confundir o TALENTO da criação com a CAPACIDADE de criar. Somos capazes. Somos, porque pensamos, porque sentimos, porque estamos VIVOS. Pois então, que possamos nos observar e nos entender em nosso mundo interno das criações diárias, para depois olhar pra fora e crescer, aprender, estimular e transformar até o que já foi recriado.

Precisamos nos provocar pra isso. Precisamos nos dar conta de que somos responsáveis pela nossa própria evolução, sem precisarmos de tantos estímulos externos para isso. Observar o outro olhando para si mesmo é sem dúvida um grande exercício para o processo criativo. O problema é que não observamos mais ou estamos observando pouco. E junto com essa escassez de observação está a escassez em ouvir o outro, em prestar atenção nas pessoas, nas coisas, nos grupos, na cidade, no país e finalmente no planeta. Queremos ser encontrados, mas não estamos tendo a capacidade e a humildade de encontrar ninguém. A criatividade vem desse encontro interno para depois encontrarmos o externo. E ai, temos o milagre da percepção, da intuição, da sensibilidade. Tudo isso é caldo para a criatividade, para a inovação e porque não dizer para a FELICIDADE.

Que possamos nos abrir para nós mesmos e que essa abertura nos permita nos abrir para o mundo e para as pessoas maravilhosas que habitam esse nosso mundo sem fronteiras, assim como a criatividade e a inovação. Sem fronteiras, sem amarras, sem aulas ou cursos, sem manual ou “guidelines” que ao invés de abrir, fecham e podem restringir o nosso melhor, o nosso poder autêntico, a nossa verdade interior e o nosso jeito de ser. O jeito de cada um de amar, de sentir e de se conectar. Que a escola da VIDA possa ser a melhor mestra para a criatividade. E que o respeito a nós mesmos e aos outros possa estimular o nosso verdadeiro propósito de vida. Desejo dias criativos para todos. Desejo que todos possam reconhecer que a criatividade está nas coisas simples da vida. No nosso dia a dia, tão engolido pelo agir e pelo fazer. Lembrem-se: SER criativo depende de SER humano. E isso nós somos.

artigo originalmente escrito para a revista EstiloTênis #7 http://issuu.com/estilotenis/docs/estilotenis7

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Encontrando Minha Essência, para ser mais Feliz



O workshop "Encontrando Minha Essência, para ser Feliz" foi criado com o objetivo de ajudar as pessoas no momento que elas estão repensando sua vida pessoal e profissional.

É uma viagem ao autoconhecimento, de reconhecimento dos nossos talentos, fortalezas e fraquezas. É a retomada da nossa essência, as vezes perdida pelas tarefas e responsabilidades na vida. É reconhecer o que realmente nós faz feliz para entrar em ação e poder realizar as mudanças que tanto desejamos.

Conheça o depoimento de quem já fez:


"Eu indico e muito. No seminário descobri minha essência que me fez ver a vida, meu trabalho e minha relação com as pessoas de jeito diferente. Não tenho dúvida da minha essência e coloco-a em prática todos os dias".
Carmen Marcowick, sócia e diretora da Kingraf





“Participei deste workshop num momento muito importante da minha vida profissional, por isso jamais o esquecerei. Com alegria, humor e alto astral e, ao mesmo tempo, muita profundidade, seriedade e metodologia diferenciada, o Nélio nos conduz a uma viagem dentre nós mesmos, assim, pouco a pouco, muito naturalmente, nos conduz a repensar nossas vidas, nossas fortalezas e os nossos valores para reencontrarmos a nossa essência, busca e verdade; ou seja, a nossa verdadeira felicidade.
 Aquilo que realmente alegra nossa alma!”.
Otávio Dias, sócio-fundador e CEO da Repense Comunicação



Conheça um pouco do Nélio Bilate:
Nélio Bilate possui mais de 20 anos nas áreas de Marketing, Comunicação, Vendas Pós-Vendas, liderou grandes movimentos de transformação de marcas, negócios e equipes em empresas como Coca-Cola, Allied Domecq, Renault e Nissan.

Formado em Comunicação Social, com MBA em Marketing e Especialização em Antropologia do Consumidor, desenvolveu um olhar prioritário para a sustentabilidade social, respeito e credibilidade do ser humano, marca e empresa.

Hoje, através da NB Heart, dedica-se integralmente ao desenvolvimento humano e transformação de corporações que visam a prosperidade e qualidade de vida. É, também, associado a DBM LATAM.

Leia mais sobre o Nélio na matéria da Você SA: O Senhor dos Anéis.

Ou veja o vídeo da entrevista que o Nélio deu para a Fashion TV.

Conheça também:
www.nbheart.com.br
https://www.facebook.com/nelio.bilate
www.repensadores.com


Serviço
| Datas:
Curitiba, sábado, 03/03/12
São Paulo, sábado 17/03/12
Goiânia, sábado 31/03/12

| Horário:
8h30 às 19h00

| Investimento:
R$ 750,00 nas seguintes condições: à vista com 5% de desconto ou em 2 X sendo a 1a na inscrição e a 2a até 3 dias antes do workshop. Caso haja 3 ou mais participantes de uma mesma família ou empresa, oferecemos condições especiais.
Nesse valor está incluído material para os exercícios, almoço e coffe break. Não está incluído o estacionamento.

Maiores informações e inscrições: contato@nbheart.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Sucesso

Ahhhhh o sucesso...
Todos queremos ter, conviver com ele, senti-lo, estar com ele de alguma forma. O sucesso é da humanidade... E como humanos que somos, devemos sim pensar nele e querer que ele esteja em nossas vidas. Mas assim como o sucesso tem o fracasso. Pois é, outra coisa do humano. A FALHA. É claro que queremos mais o ACERTO, mas falhar pode nos levar ao melhor acerto futuro. Porém mais importante que o sucesso - que deve ser encarado como consequência – é falar do otimismo, daquilo que é positivo. Mais importante que o fracasso, é falar do pessimismo, daquilo que pode ser negativo. A forma como encaramos a VIDA nos dá sim direções importantes para esses dois caminhos: o sucesso ou o fracasso.
E agora, nesse momento de início de ano, fazer uma reflexão sobre quantas vezes fomos otimistas no ano que passou é fundamental para uma virada de página, para talvez uma nova postura diante da vida. Encarar os problemas, ver, saber, ter consciência, mas, por favor, com otimismo. O mundo está precisando disso. O planeta clama por boas oportunidades para sobreviver e para viver mais lindamente. Nós, que fazemos parte desse maravilhoso planeta, devemos jogar esse otimismo em nossas ações, em nossos planos, nas pessoas que amamos, nas pessoas que estão a nossa volta, em tudo. Jogar otimismo, mandar otimismo, pensar otimista, sentir otimista. Parece louco? Não. É necessário. Acredito que somos o que comemos, mas também o que sentimos, pensamos, fazemos. Portanto, ser otimista depende de algumas premissas como, por exemplo, não falar mal das pessoas, elogiar mais, reconhecer, comemorar as pequenas vitórias (coisa tão rara hoje em dia), rir muito mais, se divertir com o que é básico como a própria cara no espelho logo de manhã. Isso pode ser muito engraçado. Isso pode ser ótimo/otimista. Ou, pode ser péssimo/pessimista.
Tanta coisa vem a mente e ao coração quando o otimismo me toca. Pois são essas coisas boas que devem sair de dentro da gente e se transformarem em palavras, sentimentos e ações. Somos seres muito exigentes com a gente mesmo e com os outros. Somos seres críticos por natureza e a crítica fria e muito purista não é amiga do otimismo. Pois então, vamos dar vazão às pequenas e maravilhosas vitórias da vida e pensar que podemos ser melhores sim. Nascemos para sermos felizes e para fazermos os outros felizes também. Por isso queremos viver numa sociedade. Então, vamos honrar essa missão. E por falar em missão, você já sabe qual é a sua missão na vida? Qual é o seu propósito? Esse pode ser um belo começo para ter otimismo, para acreditar que é possível e que o sucesso é apenas um resultado, um final de estrada com ou sem um belo por do sol.

Que o otimismo seja muito bem-vindo na vida de todos nós e que possamos saber recebê-lo em nossos atos, gostos e emoções.
Que o sucesso venha desse otimismo e dessa crença em nós mesmos e na vida. Que a alegria e o sorriso sejam a música para esse novo ano novo cheio de otimismo, sucesso e diversão.

artigo originalmente escrito para a revista EstiloTênis #6
http://issuu.com/estilotenis/docs/estilotenis_6